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Chiquinho Brazão participa de sessão da Câmara por videoconferência e diz que provará sua inocência

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Chiquinho Brazão participa de sessão da Câmara por videoconferência e diz que provará sua inocência

A defesa do deputado só irá ser apresentada quando for escolhido um novo relator do caso

Chiquinho Brazão participa de sessão da Câmara por videoconferência e diz que provará sua inocência

Foto: Reprodução/Camara dos Deputados

Por: Metro1 no dia 24 de abril de 2024 às 15:37

Atualizado: no dia 24 de abril de 2024 às 16:05

O deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e seu motorista Anderson, discursou em uma sessão do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados e afirmou que irá provar sua inocência. O colegiado está analisando a sua possível cassação. 

A participação da reunião foi via videoconferência, pois o deputado segue detido no presídio da Papuda, em Brasília. Brazão diz ainda que espera “retratação” de que hoje o acusa pela morte da vereadora, em 2018.

“O que posso falar em minha defesa é que sou inocente e que vou provar, né? E sei que não há muito o que dizer, porque, pela grande relevância desse crime, sei como a Câmara está nesse momento, está se passando, com todos os deputados que aí estão”, disse Brazão.

Segundo ele, devido à relevância do crime, os deputados estariam sendo pressionados pela mídia. “Ao final de tudo isso, eu provando e provarei a minha inocência, que pudessem aqueles que eu já ouvi se retratar futuramente em relação à minha família”, completa.

O presidente do Conselho de Ética, deputado Leur Lomanto (União-BA), explica que, apesar de não ser o momento da defesa, o representado tem o direito de usar a palavra. Brazão solicitou a Justiça a participação na reunião.

No entanto, a defesa do deputado só poderá ser apresentada após escolha do relator, o que deve ficar para outra ocasião.

No dia 10 de abril a Câmara manteve a prisão de Brazão, depois que o plenário aprovou o pedido apresentado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foram 277 votos favoráveis, 129 contrários e 28 abstenções.