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Janio de Freitas: A nomeação de Dino foi muito boa para o STF, mas não foi boa para a população vitimada pela violência

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Janio de Freitas: A nomeação de Dino foi muito boa para o STF, mas não foi boa para a população vitimada pela violência

Análise do jornalista foi feita na edição do programa Três Pontos desta quinta-feira (25)

Janio de Freitas: A nomeação de Dino foi muito boa para o STF, mas não foi boa para a população vitimada pela violência

Foto: Reprodução/Rádio Metropole

Por: Metro1 no dia 25 de abril de 2024 às 12:34

Atualizado: no dia 25 de abril de 2024 às 19:02

O programa Três Pontos é trasmitido toda quinta-feira, às 12h, com o âncora da Rádio Metropole, Mário Kértesz, e os jornalistas Janio de Freitas e Bob Fernandes. Ele pode ser acompanhado pela 101.3 FM ou pelos canais Metro1 e Bob Fernandes no Youtube

A Segurança Pública é, atualmente, um dos maiores desafios enfrentados pelo governo brasileiro e a população. O país está na 25ª posição, em uma lista de 27 nações, com piores índices em relação às metas estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), segundo o estudo Panorama da competitividade dos países do G20 Brasil 2024, elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Na edição desta quinta-feira (25) do programa Três Pontos da Rádio Metropole, o jornalista Janio de Freitas comentou a ausência de luz no fim do túnel e classificou como não sendo um “bom gesto” a retirada de Flávio Dino do Ministério da Justiça. Em fevereiro ele tomou posso como ministro do Supremo Tribunal Federal e precisou deixar a pasta.

“Acho que por mais que o ministro Ricardo Lewandowski tenha um bom desempenho, não foi um bom gesto, uma boa decisão do governo substituir Flávio Dino agora. Ele já havia pensado bastante nesse problema, estava com uma evidente coleção de ideias prontas para se transformarem em projeto, no que diz respeito a segurança pública gerida pelo governo central, e a nomeação dele para o Supremo podia esperar um pouco. Foi muito boa para o Supremo, mas não foi boa para a população preocupada, inquieta e vitimada pelo desregramento absoluto da segurança pública no Brasil”, analisou. 

O jornalista comentou ainda que a insegurança não atinge somente o Rio de Janeiro, apesar do estado ser usado como referência, mas contempla todos os estados brasileiros com índices de violência desproporcionais à população. 

“Em alguns [estados] esse assunto é simplesmente explosivo. é um horror vocês na Bahia sabem disso, vivem isso, e não têm nenhuma perspectiva e não digo de solução, mas pelo menos atenuação, alguma coisa que devolva para as pessoas o direito Constitucional de ir e vir. Ir e vir hoje é razão de medo. Ir e vir de filhos, e outros parentes também, é razão de preocupação de pais, mães e irmãos. E não há, pelo menos de que se tenha notícia, nenhuma iniciativa para aliviar um pouco essa tensão cansativa e deformante que a população vive, de maneira sempre crescente, nunca em redução”, completou.

"E quando um governo assume supostamente com um interesse novo sobre o problema [da segurança pública], dá-se o que acontece hoje em São Paulo e em Santa Catarina. Em São Paulo o governador, para criar um fato que simbolize a sua mentalidade a respeito da segurança pública, é um inimigo ferrenho as câmaras que registrariam o comportamento de todos os policiais militares", emendou o jornalista. Janio ainda citou como exemplo a recente decisão do governador de Santa Catarina, que liberou a caça aos javalis. Segundo análise de Janio, a decisão implica não só na mortandade de javalis, mas também no porte e posse de armas, contrariando a providência preliminar que o governo Lula, que derrubou várias das providencias liberatórias de arma de fogo do governo Bolsonaro.

Confira o programa na íntegra: